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Salve amigos “midieiros”, dou a início a minha contribuição para o nosso blog, falando de dois assuntos que merecem destaque neste momento vivido pela internet.
Hoje em dia, na maioria dos países, todos os serviços essenciais para o funcionamento de uma cidade, são gerenciados por computadores que, uma vez ligados a grande rede, estão sujeitos a ataques de crackers (os hackers “do mal”). Ao mesmo tempo que as grandes potências aperfeiçoam seus sistemas afim de torná-los mais seguros contra esses ataques, eles estão desenvolvendo também estratégias poderosas de invasão, afim de possibilitar uma ofensiva totalmente virtual. Os E.U.A, por exemplo, podem deixar um país inteiro sem luz, sistema de bancos, telefones, transmissão de radio/TV/internet... Alguém tem alguma dúvida ainda de que poderemos testemunhar uma guerra cibernética? Ninguém pode provar, mas quem pode garantir que alguns desses apagões ocorridos no Brasil nesses últimos tempos não foram testes de ataques via web? Vejam o que declarou o presidente da McAfee, Dave DeWait, em comunicado à imprensa: "Começamos a alertar sobre a sobre a corrida global pelas ciberarmas há mais de dois anos, mas agora estamos vendo cada vez mais provas de que se tornou real. Agora, várias nações estão ativamente engajadas na ciberguerra. Hoje, as armas não são nucleare s, mas virtuais, e todos devem se adaptar a essas ameaças." E afinal o que são botnet’s e o que eles tem a ver com isso? Destaco um texto escrito pela jornalista do Zero Hora, Vanessa Nunes, abordando o tema: Você não sabe, mas pode até estar por trás de ataques virtuais ocorridos do outro lado do mundo. Uma das armas do terrorismo cibernético são os computadores desprotegidos de usuários domésticos. Uma vez infectado por um vírus, o seu micro pode estar obedecendo comandos enviados remotamente por um criminoso, e você nem se dar conta disso. São assim que funcionam os chamados ataques de negação de serviço, que tiram sites do ar. Várias máquinas são orientadas a acessar ao mesmo tempo determinado servidor, que não dá conta do recado e "cai". Por isso esses computadores são chamados de "zumbis". Podem ter sido contaminadas, por exemplo, por um vírus que se espalhou por e-mail. Aí entram aquelas dicas básicas, como manter o antivírus e outros softwares de segurança instalados e atualizados em seu computador e não sair clicando em qualquer link ou anexo recebido por correio eletrônico. O Brasil é o quinto país em número de computadores zumbis do mundo, com 6% do total, segundo ranking da empresa de segurança Symantec. Esses micros também são usados para disseminar spam, aqueles e-mails indesejados, muitos deles trazendo iscas para que outras máquinas também sejam infectadas por vírus e outras ameaças.